
LOC.: As concessionárias que já possuem contrato com a União para atuar no setor aéreo poderão assumir a gestão de terminais deficitários por meio do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR). A determinação consta na Portaria nº 373, publicada no Diário Oficial da União.
Na primeira etapa do programa, serão ofertados DEZENOVE aeroportos situados em ONZE estados da Amazônia Legal e do Nordeste do país. Inicialmente, esses terminais vão contar com investimentos de aproximadamente UM BILHÃO E TREZENTOS MILHÕES DE REAIS.
A iniciativa, criada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, visa atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais aeroportos do país. Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a medida vai contribuir para melhorar a economia nessas regiões.
TEC./SONORA: Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
“Que isso possa estimular o turismo de negócios, que possa ajudar no turismo de lazer, para estimular que os brasileiros e estrangeiros viagem mais para o interior do Brasil. Nossa meta é que, nos próximos cinco anos, mais de 100 aeroportos sejam construídos ou requalificados em todo o Brasil.”
LOC.: Os terminais incluídos no programa foram definidos com base no Plano Aeroviário Nacional. Esses aeroportos serão ofertados por meio de processo competitivo simplificado. A estimativa é de que as propostas sejam abertas em setembro de 2025. Os ajustes contratuais devem ser concluídos até o fim do ano.
Na avaliação do secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, o programa deve impulsionar o desenvolvimento de regiões menos desenvolvidas, que precisam de uma infraestrutura aeroportuária mais adequada.
TEC./SONORA: Secretário nacional de aviação civil, Tomé Franca
“Em parte dessas cidades só há o por barcos, por onde chegam produtos de saúde, alimentos e combustível. Com estiagem, que ocorre com maior frequência na região Norte, alguns municípios acabam ficando completamente isolados. Baseado em uma análise técnica reconhecida pelo TCU, que sugeriu usar a metodologia do PAN como referência para planejamento, a implantação do AmpliAR resulta em múltiplos impactos para o desenvolvimento regional e traz benefícios para diversas áreas.”
LOC.: Entre os aeródromos incluídos na primeira fase do programa estão os de Aracati, no Ceará; Araripina, em Pernambuco; Barcelos, no Amazonas; Barreirinhas, no Maranhão; Guanambi, na Bahia; Porto Alegre do Norte, em Mato Grosso; e Vilhena, em Rondônia.
Reportagem, Marquezan Araújo